Transcriptase reversa (também conhecida como DNA-polimerase RNA-dependente), é uma enzima que realiza um processo de transcrição ao contrário em relação ao padrão celular. Essa enzima polimeriza moléculas de DNA a partir de moléculas de RNA, exatamente o oposto do que geralmente ocorre nas células, nas quais é produzido RNA a partir de DNA.
É exatamente por possuir essa enzima que alguns vírus, dentre eles o HIV, são chamados de retrovírus. Após estar na célula-hospedeira a transcriptase reversa utiliza os nucleotídeos presentes no citoplasma para montar uma fita de DNA juntamente a fita de RNA viral. A enzima RNAse é incumbida de desagregar a fita de RNA por hidrólise e deixar a simples fita de DNA solta no citoplasma. Volta a transcriptase reversa que completa essa fita de DNA, tornando-a a dupla hélice de nucleotídeos a serem integradas no DNA da célula-hospedeira com auxílio da enzima integrase. A partir desse molde os ribossomos da células hospedeira fazem a tradução para produzir proteínas virais. E novamente serem capazes de formar novos vírions capazes de infectar novas células, o tipo de celular a ser infectado é determinado pelo pelo tropismo viral.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Transcriptase reversa
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Novas possibilidades...
Para um antígeno há sempre uma resposta...
Causas da infecção e seus respectivos mecanismos de defesa:
Bactérias: anticorpo, complexo imune e citotoxicidade
Micobactérias: DTH e reação granulomatosa
Vírus: anticorpo (neutralização), CTL
Protozoários: DTH e anticorpo
Fungos: DTH e reação granulomatosa
INFECÇÕES CAUSADAS POR MICOBACTERIAS
Segundo Actor, as micobactérias evoluiram para inibir os mecanismos de morte efetuados por macrófagos, conseguindo desta forma sobreviver.
Como consequência, micobacterias como a da tuberculose e da hanseníase induzem uma resposta de hipersensibilidade tardia levando a formação de granulomas.
Entenda a formação do granuloma.
Inicialmente, ocorre a proliferação de macrófagos, na tentativa de fagocitar o agente; essas células maturam e podem adquirir um novo padrão, passadno a ser chamadas de célula epitelóide, esse mecanismo ocorre devido a ação de citocinas, dentre elas IL-2 e interferon gama.
As células epitelióides podem ainda fusionar, originando as células gigantes multinucleadas, conhecidas como células de Langhans. Essas células ocupam, inicialmente, a porção central do granuloma. Na periferia, são observados linfócitos do tipo T, os quais caracterizam uma resposta de hipersensibilidade tardia.
Na periferia ainda proliferam fibroblastos e vasos sangüíneos, um para dar suporte a estrutura granulomatosa e o outro para nutri-la.
Com o crescimento do granuloma (tumor), sua porção central pode sofrer necrose caseosa, devido a carência nutricional, contribuindo para a formação de um centro necrótico.
Saiba mais:
Imunoterapia: o impacto médico do século , Tuberculose , Hanseníase , Granuloma não-infeccioso (sarcoidose) , Imagens (granulomas)
domingo, 13 de julho de 2008
Vírus
"Reduzida à essência, a vida não passa do “crescei e multiplicai-vos”. A diferença fundamental entre o mundo vivo e o inanimado é nossa capacidade de produzirmos cópias de nós mesmos."